sexta-feira, 31 de maio de 2013

Medo da inflação diminui procura por produtos de alto valor


Apesar do poder de compra do brasileiro estar bom, a inflação atingiu o país e o preço da refeição fora de casa aumentou 9,5% no ano passado, segundo dados do IBGE. Devido ao aumento, o consumidor tem se prevenido de fazer extravagâncias desnecessárias na hora de comer fora, por exemplo. Com essa leve queda na intenção de consumo dos compradores, os estabelecimentos tiveram que tomar uma iniciativa para não deixar as vendas caírem. 

Foi o que aconteceu visivelmente com as redes de cafeteria. Esse é um tipo de negócio que vende um produto considerado Premium por seu alto valor agregado e preço, e que precisa concorrer contra padarias e contra o cafezinho caseiro, que, por um lado, não oferecem o conforto e não possuem o mesmo valor agregado. “Isso cria um dilema para o posicionamento das marcas. Elas se veem obrigadas a concorrer com padarias que se sofisticaram nos últimos anos, mas que não têm um ambiente tão aconchegante”, afirma o professor Juracy Parente, professor da FGV-EAESP

Com a queda no poder de compra do brasileiro causado pelo temor da inflação, esse é um produto que rapidamente sai da lista de prioridade dos consumidores. A solução encontrada foi oferecer combos pré-definidos, com o benefício do desconto. Além de garantir que as vendas continuem boas, esse tipo de estratégia permite que a marca aumente o ticket médio das lojas, trabalha a venda de produtos específicos e facilita a escolha do cliente, além de induzir o cliente a compra.

Fonte imagem: Corbis Imagens

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Criar subgrupos pode ser solução para inovação

Um dos diferenciais apresentados por pequenas empresas geralmente é a facilidade de diálogo entre os donos e os colaboradores, muitas vezes facilitados por não haver aquela hierarquia fechada e antiga que dificulta o canal de comunicação. Esse é um dos principais motivos para o volume maior de inovação apresentado por essas empresas menores. 

Mas agora começa a chegar no Brasil um novo conceito que segue a mesma lógica, mas para ser aplicado em grandes corporações. Trata-se de subgrupos, células destacadas de tamanho inferior aos departamentos das empresas, que são escolhidas por sua capacidade de inovação. Assim, esses subgrupos - que na maioria das vezes não passa de 10, 15 pessoas - podem se dedicar integralmente a projetos de inovação, e o melhor, com um canal de comunicação aberto (e direto) com um superior, que também estará destacado exclusivamente para este projeto. 


Assim, a célula destacada ganha um quê de empresa pequena, com aporte para inovação e canal aberto para conversar com os superiores, mas sem os problemas de estrutura e de falta de recursos para investir na nova ideia. 


Mas existem pontos a serem debatidos nessa estratégia. O primeiro deles é o cuidado para não afastar demais essas células dos outros departamentos da empresa, a ponto de isolar o núcleo, criando uma microestrutura que pode acabar criando competição interna e isso vai atrapalhar a continuidade do projeto. Existe também um sentimento de falsa liberdade, que poderá causar conforto e até acomodação por parte dos membros do grupo. 

“Uma equipe pequena melhora o relacionamento entre as pessoas, mas cabe ao líder mostrar que há um objetivo importante a ser atingido. É um meio-termo muito importante", afirma Luiz Carlos Di Serio, coordenador-adjunto do Fórum de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). Esse meio-termo do líder é o termômetro que indica se o projeto está funcionando ou não, e é ele quem irá decidir sobre sua continuidade.

Fonte da imagem: Corbis Imagens

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A importância das universidades brasileiras


Com a iminente aproximação da Copa do Mundo e posteriormente das Olimpíadas, o foco das mídias para esses eventos é quase integral; pelo menos, da mídia brasileira. Enquanto os veículos brasileiros insistem em “esquecer” de abordar temas mais abrangentes, a Forbes americana publicou uma matéria, no último dia 10, destacando a importância das universidades brasileiras para o século XXI em todo o mundo. 

A publicação foi escrita por um empresário americano que atualmente reside no Brasil, mais especificamente em São Paulo. Ele inclusive chega a citar em seu texto a cegueira brasileira acerca de temas que não estejam conectados à Copa e Olimpíada e sobre o desconhecimento de grande parte da população da importância - e qualidade - das instituições de ensino brasileiras. O texto destaca o papel das universidades no recente e crescente sucesso nacional, por meio da educação, formação de lideranças e inovação tecnológica. 

Segundo o autor, o que comprova essa tese é a constante presença de universidades estrangeiras no país, por meio de parcerias com instituições brasileiras ou universidades que fixam escritórios no país, como é o caso da Harvard e da Universidade do Sul da Califórnia. 

Para finalizar, o autor lista algumas universidades que, segundo ele, merecem destaque por seus cursos. Elogia principalmente as escolas de negócios do país, globalmente conhecidas, como é o caso da FGV-EAESP.

Fonte da Imagem: Corbis Imagens

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Créditos podres podem ser bons negócios



Créditos podres são aquelas dívidas vencidas, que acumulam juros e são cada vez mais difíceis de abater. É nesse cenário de desespero que algumas empresas se desenvolvem, antes conhecidas como abutres, mas que agora preferem o título de recicladores de crédito. São companhias que compram dívidas vencidas e as renegociam com condições de pagamento que os bancos e as instituições financeiras geralmente não aceitam. 

É um negócio benéfico, pois credores e devedores quitam suas dívidas, ao passo que as negociadoras de crédito lucram ao pagar barato numa dívida quitada. O momento não podia ser melhor para as empresas do ramo, como afirma o professor William Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP. “Os últimos anos foram fartos pela concessão de crédito e pela consequente alta da inadimplência. Mesmo com a economia se recuperando, o mercado de créditos podres tende a crescer”, afirmou Eid.

Fato que permite esse tipo de negócio é a aceitação dessas empresas por negócios que bancos recusariam sem pestanejar. Descontos estão presentes entre elas e, além deles, essas empresas costumam aceitar bens e até outras dívidas no lugar do pagamento em dinheiro. 

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Renovação nas escolas para atender novo mercado de trabalho

Mudanças no mercado de trabalho brasileiro levaram o país a sofrer com uma baixa na oferta por mão de obra qualificada. Isso é reflexo do bom momento vivido pelo Brasil economicamente, que gerou um crescimento desenfreado na demanda por profissionais qualificados, algo que o mercado de trabalho brasileiro não suportou. Isso é causado pela falta de capacitação dos profissionais atuantes no mercado de trabalho, reflexo de baixos investimentos que o país teve em educação.

A multiplicação descontrolada das instituições de ensino e a falta de controle da qualidade de ensino têm culpa nisso. Assim, é comum termos casos de profissionais graduados e com experiência no mercado de trabalho que não atendem às necessidades das corporações por falta de capacitação. Como dizem gestores experientes, uma faculdade fácil irá gerar um caminho difícil no mercado de trabalho.

Pensando nisso, as escolas mais tradicionais estão buscando diferenciar seus estudantes no mercado de trabalho, oferecendo grades mais elaboradas ou novos cursos que buscam atender as necessidades globais do mercado de trabalho. É o caso da FGV-EAESP, tradicional escola de negócios de São Paulo, muito conceituada no mercado de trabalho e que está apostando em interação dinâmica com o mercado de trabalho e professores atuantes nele. Identificar demandas do mercado de trabalho e ajustar a grade a essas necessidades está entre os diferenciais da EAESP.

Para Paulo Lemos, Diretor Adjunto da FGV-Management de SP, a ampliação do leque de opções para pós-graduação está diretamente ligada à demanda do mercado de trabalho. "Antes, o funcionário tinha bastante tempo para aprender com seus colegas tudo o que precisava e, muitas vezes, permanecia por décadas na mesma empresa”, explica, evidenciando que o profissional precisa se adequar às novas regras do mercado de trabalho. "Hoje, ele tende a ficar menos tempo na organização, mas tem de gerar resultados de imediato", conclui Lemos.

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

O empreendedor precisa achar o seu espaço

Na última semana de abril, aconteceu a III Virada Empreendedora, que, pela primeira vez, foi situada no campus da FGV-EAESP. Com recorde de público, foram 24 horas de palestras, workshops, exposições e feiras voltadas para empreendedores.

O interessante é perceber o quanto as coisas mudaram nos últimos 10 ou 15 anos a respeito desse tema. Antes, o empreendedor brasileiro era a pessoa que não tinha conseguido um emprego decente e, por isso, teve que abrir um bar de esquina ou uma confeitaria em casa. Hoje, a figura é outra. Alunos já entram nas universidades sonhando em serem os próximos Mark Zuckerberg. É possível que esses sonhos se tornem realidade, mas é necessário relembrar do que disse Jack Dorsey, fundador do Twitter, quando esteva na EAESP para uma palestra: o jogo é duro e exige preparo técnico do empreendedor.

Empreender não significa, necessariamente, conseguir um milhão de reais nos primeiros meses, nem fundar uma empresa com 50 funcionários. O importante é voltar a um conceito antigo: por que abrir um bar de esquina não pode ser um negócio lucrativo? Se for realmente isso que o empreendedor quer e souber como fazer, o negócio pode funcionar muito bem para ele.

O professor da FGV-EAESP, Tales Andreassi, afirma, em texto próprio, que o empreendedor não pode querer entrar nesse mundo porque está na moda e todos estão tentando isso. A pessoa precisa querer empreender para satisfazer uma real necessidade sua, identificando uma oportunidade clara e mostrando um diferencial significativo para o mercado.

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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Universidades empresariais para formação de líderes

Quando um profissional precisa de emprego, ele procura mostrar seus conhecimentos e experiências anteriores como fator chave para chamar a atenção da pessoa que está aplicando o processo seletivo. Isso porque conhecimento e experiência são pré-requisitos para se ter, e manter, um valor de mercado e também a qualidade do trabalho. Pensando nisso, as grandes corporações começam a investir tempo e dinheiro em desenvolvimento de pessoas, através de um conceito relativamente novo, chamado Escolas Empresariais. Essas escolas são iniciativas da própria empresa, visando capacitação profissional e desenvolvimento de liderança que não podem ser inseridos no dia-a-dia da corporação. A intenção é atualizar os conhecimentos do colaborador e, ao mesmo tempo, inserir novos temas aos seus conhecimentos.

Uma delas é a Universidade Whirlpool, lançada pelas marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, que atende desde os responsáveis pela fabricação de eletrodomésticos, até diretores de diversos setores dessas companhias, por todo o Brasil. Esse processo de capacitação é um investimento em pessoas, que busca a qualificação de pessoal acima do lucro.

A Universidade Whirlpool conta com quatro módulos distintos para atender os diferentes perfis de profissionais que chegam até lá. São eles: Academia Whirlpool, voltados para a cultura da companhia; Academia de Liderança, para gerentes e gestores; Academia de Negócios, com competências ligadas ao negócio e visão estratégica; e Academia Funcional, ligada ao desenvolvimento da própria Whirlpool. Para o desenvolvimento do programa, a Universidade Whirlpool contou com uma consultoria da FGV-EAESP.

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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Curso de Administração atualiza sua grade

As grandes entidades de ensino procuram estar atentas às mudanças de mercado. Para isso, uma atualização da grade curricular do curso se faz necessária, não apenas por esforço das entidades em manter a qualidade de ensino, mas também por demanda dos próprios alunos, que buscam cada vez mais a qualidade do ensino e matérias mais práticas.

Foi o que aconteceu com um dos cursos mais tradicionais de São Paulo, de Administração de Empresas da FGV-EAESP, praticamente um símbolo da Fundação, que para se adequar ao estilo do mercado atual, procurou ampliar os horizontes do ensino. Para adequar seus alunos aos diversos ambientes de trabalho que existem, a GV apostou em duas frentes principais: o intercâmbio com instituições estrangeiras parceiras e projetos sociais. No primeiro caso, a Fundação conta com parceria com mais de 80 escolas pelo mundo e diversos direcionamentos diferentes para o intercâmbio. Já em projetos sociais, a FGV-EAESP possui uma disciplina eletiva chamada Negócios de Impacto Social (NIS) que consiste em um grupo de alunos da instituição desenvolvendo projetos para a comunidade carente do Heliópolis, uma favela na zona sul de São Paulo. Com isso, alunos ganham experiência e as próprias instituições ganham com a formação de bons profissionais.

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Jovens de sucesso

A tecnologia proporciona muitas possibilidades de negócios, por seu caráter facilitador e sua acessibilidade. Com o uso da tecnologia, principalmente, podemos observar um fenômeno cada vez mais comum, que vem se repetindo nos últimos anos. São os casos dos jovens que, mesmo muitas vezes não tendo sequer chego à universidade, desenvolvem projetos inovadores e atingem a fortuna.

Esse fenômeno pode ser observado por um simples motivo: as crianças e adolescentes têm mais facilidade de aprender a usar tecnologias novas, e como eles têm convivido mais tempo (e cada vez mais cedo) com elas, conseguem desenvolver melhor do que os adultos essa percepção e controle.

Casos de sucesso passam nos noticiários quase diariamente. São jovens que venceram a barreira da desconfiança e fizeram projetos grandiosos, como a norte-americana Juliette Brindak, que tinha 16 anos quando criou a Miss O & Friends, uma rede social de brincadeiras para pré-adolescentes. “Um negócio com essas características faz todo o sentido”, afirma o professor da FGV-EAESP, Fernando Meirelles. “Trata-se de uma vantagem em relação às grandes empresas lideradas por adultos, que têm dificuldade de estabelecer um diálogo aberto com as novas gerações”, conclui.

No Brasil, esses casos são bem mais isolados. Muito se dá ao fato dos jovens terem pouco apresso à burocracia, um fator constante no país.

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Desafio Brasil, uma iniciativa do GVcepe, da FGV-EAESP

Até o dia 14 de julho, empreendedores da área da tecnologia poderão se inscrever em mais uma edição do Desafio Brasil, uma iniciativa do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-EAESP (GVcepe). O projeto da FGV-EAESP tem como objetivo investir em uma base educacional empreendedora, em formação de redes de colaboração e cultura da inovação, oferecendo a chance de empreendedores interagirem entre si, ampliando seu networking com fornecedores, executivos de grandes empresas, investidores, agências públicas entre outros profissionais qualificados.


O Desafio Brasil da FGV-EAESP abre vagas para startups para participar das triagens estaduais, nacionais e internacionais. Os escolhidos terão apoio de um mentor executivo escolhido a dedo pela FGV-EAESP, além do material de apoio. A simples participação no programa da FGV-EAESP já dá direito a prêmios e benefícios únicos.

Na edição anterior, o vencedor foi Coloff. A Treebos também ganhou uma ida a Berkeley e diversos outros prêmios da FGV-EAESP. Na noite de encerramento, uma palestra de Marcelo Sales fechou com chave de ouro o projeto da FGV-EAESP.

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quarta-feira, 8 de maio de 2013

A “Juniorização” das empresas

O mercado de trabalho é duro e firme. Muitas vezes, não dá espaço para respirar e já existe um novo concorrente com preço menor, ou um fornecedor aumentando seus preços, além da cobrança dos acionistas. As contas estão entrando no vermelho e a situação começa a ficar complicada quando alguém dá a solução: renovar o quadro de funcionários. É nessa hora que cabeças rolam e alguns funcionários mais caros dão lugares a novos colaboradores, esses mais jovens e dispostos, que fazem mais e ganham menos. A empresa ganha novos ares, fica com cara de empresa do futuro. Mas a realidade que vem depois nem sempre é esse mar de rosas. O trabalho não flui com a mesma facilidade que antes, mas pelo menos a planilha de custos está melhor. Esse processo é conhecido como “juniorização”.

O processo de contratar profissionais mais novos para ocupar funções nas empresas é necessário e benéfico para a corporação. Mas quando a “juniorização” acontece com o intuito de reduzir custos da folha de pagamento, pode-se comprometer a qualidade da gestão e a continuidade do trabalho. O grande problema é que esse processo acontece na contramão da demografia brasileira. O povo brasileiro está envelhecendo, e uma pesquisa recente realizada pela FGV-EAESP afirma que a maior parte das empresas não estão preparadas – e nem em processo de – para lidar com a inversão da pirâmide demográfica brasileira.

Quando se tem uma “juniorização” forçada na empresa, existe a quebra do processo de amadurecimento do profissional, uma diminuição da cultura presente. Quando isso acontece em massa, de forma mal planejada, existe um entendimento de que a empresa está, na verdade, inibindo o amadurecimento. E isso, sim, é algo perigoso.

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Crédito Universitário

O sonho de ter um diploma nem sempre é algo fácil de alcançar. É preciso dedicação, estudo, vontade de vencer e, caso o aspirante a universitário não tenha conseguido uma vaga em uma instituição pública, pagar a mensalidade. Esse é um dos fatores mais críticos para o jovem brasileiro, ainda mais tendo em vista o elevado valor da mensalidade nas instituições particulares mais tradicionais. A saída pode ser os créditos estudantis, que vão se popularizando a cada dia e ganhando novas condições e facilidades de pagamento. Hoje, mais de 800 mil estudantes brasileiros recorrem a financiamentos estudantis para chegar a universidade.

Tudo começou com o programa chamado Financiamento Estudantil (Fies), para atender famílias com renda até 20 salários mínimos. Só o Fies já investiu R$12,6 bilhões em empréstimos feitos a estudantes que desejavam se formar, com juros baixos que chegam a 0,28% ao mês.

Como o número de aspirantes tem subido consideravelmente, a iniciativa privada decidiu apostar em crédito estudantil também. Bancos como Itaú e HSBC já oferecem planos de crédito para universidades. Na maioria dos planos, o banco divide a mensalidade com o aluno, fazendo a transferência do valor diretamente para a universidade. Nesse caso, é necessário apresentar um fiador que tenha uma renda pelo menos duas vezes superior ao valor da mensalidade, em caso do aluno ter renda própria, esse valor pode ser incorporado a renda do fiador.

Crédito na própria universidade

Recorrer a própria universidade pode ser uma boa opção. A Fundação Getulio Vargas possui um plano de financiamento que atende de 20% a 100% da mensalidade. O valor deve ser devolvido a partir do quinto ano depois do início do curso. O índice chegou a 7,8%, no ano passado, e cerca de 20% dos alunos são atendidos por esse sistema. Mas William Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da própria GV afirma que os estudantes precisam tomar cuidado com outras dívidas a longo prazo que ele venha assumir, junto com o crédito estudantil. “Para quem está começando a vida, fica mais difícil arrumar um bom emprego com o nome sujo no cadastro dos inadimplentes”, afirma Eid.

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Investir no ecologicamente correto está em alta

Com a ascensão da classe C, também chamada de nova classe média brasileira, o poder de compra do brasileiro aumentou e o foco das empresas se voltou para esse público. Com isso, novas práticas de compra foram sendo percebidas. Entre elas, está o apreço por produtos sustentáveis, ou ecologicamente corretos, impulsionado pelos crescentes movimentos ambientalistas. "Mais de 40 milhões de brasileiros ascenderam à classe C, e dados de uma pesquisa mostram indicadores surpreendentes de consumo superiores às demais classes sociais e com exigências de produtos e qualidade, além de mudanças no mercado de varejo, indicando, inclusive, a predileção por produtos sustentáveis", afirma Onófrio Notarnicola Filho, consultor e professor da FGV-EAESP, nas disciplinas de Novos Modelos de Empresas e Administração.



"Os diversos movimentos desses novos consumidores criaram novos marcos para o desenvolvimento sustentável e surgimento de novos produtos e/ou serviços, além da reformulação e uso da inovação dos setores já existentes da nossa velha economia”, afirma o professor. Ele considera o caminho trilhado pelo consumidor brasileiro como irreversível e vê com bons olhos a evolução desse mercado, apesar de afirmar que algumas empresas ainda precisam evoluir. “Hoje, os integrantes da classe C são mais educados e conectados na internet e participam constantemente das redes sociais com as suas críticas e sugestões de melhorias em todos os setores da nossa economia. Com as suas exigências por produtos mais saudáveis, atualmente o consumo do brasileiro é mais responsável e sustentável do que o exercido pelas antigas gerações", disse Filho.

O cliente busca produtos mais saudáveis e que tenham apego sustentável, e pressiona os fabricantes e comerciantes para ter esses produtos, buscando selos de qualidade em sustentabilidade. O professor da FGV–EAESP estima que os negócios sustentáveis crescerão a uma média de 10% ao ano. No caso do setor de alimentos, por exemplo, a expectativa sobe para 20%.

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Empreendedorismo nas universidades e escolas

Empreender não significa apenas abrir seu próprio negócio, vai muito além disso. Significa ter uma ideia, acreditar nela e batalhar para que ela aconteça, planejando os passos necessários até o êxito e calculando o que será necessário para obter o resultado esperado. É o famoso “fazer acontecer.”

Pensando nisso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) criou um convênio com 14 universidades do Brasil, entre elas a FGV-EAESP, para oferecer aos alunos uma educação voltada ao empreendedorismo. Durante esse convênio, a proposta é estimular o conhecimento de outras áreas, para promover o empreendedorismo entre os alunos. A intenção é abordar esse tema por quatro iniciativas: criação de uma disciplina de empreendedorismo nas grandes universidades; utilização de uma ferramenta virtual chamada BizGame Campus; estímulo à pesquisas na área de empreendedorismo; e licenciamento do uso da metodologia Sebrae de capacitação empresarial.

A ideia é que as instituições credenciadas no convênio escolham quais dessas iniciativas serão utilizadas em sua grade de ensino com seus alunos. No caso do BizGame, por exemplo, o professor cria um jogo virtual para que seus alunos simulem uma situação empresarial real e tomem as decisões partindo dos conhecimentos adquiridos em aula.

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