quarta-feira, 13 de junho de 2012
Falta de regulamentação prejudica MBA
A qualidade de alguns programas de MBA do Brasil podem ser comparadas às conceituadas escolas globais. No entanto, alguns cursos ainda sofrem com alguns impedimentos porque falta ao país
regulamentar o conceito e se os cursos que podem ou não usar a denominação.
Para Sharon Bamford, executiva-chefe da Association of MBAs (AMBA), uma das principais organizações internacionais de acreditação de programas de MBA, "Resolver essa questão é o que
falta para que o país ocupe o espaço que merece no mercado mundial do ensino de negócios" diz.
O principal problema dos MBAs nacionais é que, muito embora apresentem a mesma carga horária
e requisitos de outros países, eles oferecem certificados de pós-graduação lato sensu, ou seja, são considerados cursos de especialização. É necessário que os cursos de pós-graduações nacionais,
apesar da excelência, passem por algum órgão regulamentador para firmar a sua validação. Ainda
segundo Bamfor, resolver essa questão é o que falta para que o país ocupe o espaço que merece no
mercado mundial do ensino de negócios.
Atualmente, das 13 mil escolas de negócio que a AMBA estima que existam no mundo, 191 instituições, de 75 países, possuem a acreditação da Associação. No Brasil, cinco escolas possuem o selo, incluindo a Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), certificada pela AMBA nos cursos CEAG, CEAHS, MPA e OneMBA.
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