A professora Ana Luisa Pilopas, coordenadora da CECOP (Coordenadoria de Estágios e Colocação profissional), explica temas de aconselhamento de carreira. Segundo ela, os temas estão organizados em 3 grandes grupos: auto conhecimento, exercício de explorar possibilidades e busca da colocação em uma organização (se este for o caminho escolhido).
Auto conhecimento: Com as múltiplas oportunidades de trabalho e carreira que o mundo oferece hoje, a direção de que caminho seguir passa a ser de responsabilidade de cada um e, para tanto, o autoconhecimento é fundamental.
• Momento de vida – Quando a pessoa olha para traz e analisa sua trajetória de vida, antigos objetivos e sonhos, as escolhas que fez, e pode entender seu momento atual.
• Valores – Todos temos valores e é fundamental saber quais são os nossos valores e como eles norteiam nossas vidas e escolhas.
• Estilo de personalidade – Cada um de nós se organiza no dia a dia de uma certa maneira: há os que planejam mais, os que são mais flexíveis, os que preferem dados e os que se sentem à vontade encontrando padrões. Entender o nosso estilo de personalidade torna as escolhas de carreira mais conscientes.
• Competências e pontos fortes – Quando o indivíduo sabe no que é bom, compreende que tipo de problemas consegue resolver e quais as oportunidades que deve aproveitar.
• Preferências e interesses – Para que o indivíduo possa escolher quais caminhos perseguir, é importante que tenha critérios, já que escolher um caminho significa renunciar a vários outros.
• Explorar possibilidades: O processo de escolha de carreira depende de muita exploração. Algumas vezes, achamos que porque nos interessamos por um assunto, praia por exemplo, a carreira ideal é empreender e ter uma pousada no litoral. O processo de explorar possibilidades implica ter um sonho, dar passos na direção do que se quer e ter a coragem de mudar de ideia, se for o caso.
• Visão – Nossa visão é nosso sonho de carreira: o que faria se não precisasse trabalhar para sobreviver? Como seria o meu dia ideal? Qual futuro que desejo?
• Processo de experimentação – Com o Norte em mente, vamos buscar elementos para dar contorno a nossa visão e para modificá-la. A experimentação se dá por muitas maneiras: conversas, entrevistas, leituras, estágios, observação.
• Posicionamento – O posicionamento é uma das ferramentas de comunicação mais importantes no aconselhamento de carreira, pois é a maneira como se transmite às pessoas quem você é, o que “traz à mesa” e o que busca na carreira.
• Networking – A melhor maneira de entender como as possibilidades de carreira que se considera funcionam é conversar com quem tem experiência naquele campo, indústria e local.
• Busca de posição: Há aspectos bastante pragmáticos a serem considerados quando alguém decide ter um emprego e é preciso mais do que distribuir seu currículo por e-mail.
• Currículo – Também uma peça de comunicação fundamental no aconselhamento de carreira. Quanto mais satisfeitos estamos com nosso próprio CV, mais confiantes ficamos em nossa busca de emprego.
• Dinâmica de grupo – Muitos processos seletivos lançam mão desta ferramenta de seleção de candidatos. É importante desmitificar o processo e entender como funciona e o que os selecionadores buscam.
• Entrevistas – Entender a estrutura de uma entrevista, saber o que é uma entrevista comportamental e uma entrevista por competências pode deixar o candidato mais preparado em um processo seletivo.
• Negociação – Quando o candidato recebe uma proposta de emprego, pode ser útil levar em conta vários aspectos, tais como questões monetárias (salário, benefícios e bônus,) e não monetários (localização, cultura, treinamentos, possibilidades de desenvolvimento e flexibilidade de horário)
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