quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mercado para elas


Carreira, trabalho, família e especialização. Toda a mulher que investe em uma carreira executiva sofre com o dilema de vida pessoal e profissional, em um determinado momento da vida. Não apenas o dilema.
De acordo com um estudo da Associação de MBA's (Anamba), apenas 31% das pessoas matriculadas em curso de educação executiva são mulheres. Esta estimativa fica abaixo do 42% encontrados na população economicamente ativa e dos 51% da população brasileira em geral.

Segundo a Anamba, a idade média dos alunos matriculados em MBA's são 35,5 anos, ou seja,
normalmente a faixa etária em que a mulher preocupa-se em dedicar-se um pouco mais a vida pessoal.

Este também é um fato preocupante para os homens mas em bem menor proporção, visto que
normalmente é a mulher que dedica maior parte de seu tempo para casa e educação dos filhos. No entanto, este é um cenário que tende a ser modificado. Muitas agências e até alguns cursos têm procurado investir na mão de obra feminina.

Segundo o coordenador do curso de Administração Empresas da FGV-EAESP, José Ernesto Lima
Gonçalves, as agências têm, cada dia mais, se preocupado e questionado a participação das mulheres
no mercado. “Elas têm uma capacidade de concentração e de dedicação que não raro acaba delineando
positivamente o perfil da turma ou de uma equipe de trabalho”, ressaltou.

Em alguns cursos oferecidos pela FGV-EAESP as mulheres já são a metade de sala, como é no caso
de Administração Hospitalar, mas ainda podem ser consideradas a minoria, em geral. Embora haja um
crescimento gradativo a cada ano.

No OneMBA , um dos cursos mais renomados e reconhecidos internacionalmente da FGV-EAESP, a
participação feminina aumentou de 25% para 40% só nestes últimos 10 anos.

Cada dia mais, as mulheres têm percebido que não há necessidade de eliminar a vida pessoal pela
profissional e vice-versa.

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