quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Os problemas do HC
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, apesar dos vários planos de reformas e novas instalações, ainda sofre com a alta de demanda de pacientes. Para se ter ideia, a unidade de emergência do Incor funciona hoje com a taxa de ocupação de 230%, e ali perto, o Instituto Central tem média de 20 novos pacientes por hora.
A dicotomia de ser o maior complexo hospitalar do país, com fama de ser pioneiro em diversos tratamentos, e possuir as características tão inerentes à rede pública de saúde, como a superlotação, rondam o dia a dia do HC.
Segundo o hospital e médicos que lá trabalham, a série de problemas começa no modo de funcionamento do sistema público. Tecnicamente, o atendimento deveria ser feito em três etapas, sendo o primeiro para situações mais simples, como febre, o segundo para casos mais sérios, sob responsabilidade de hospitais de médio porte, e o último doenças e quadros de alta complexividade.
No entanto, essa divisão não existe, e uma pessoa que chega com uma simples gripe deve dividir espaço e atenção com baleados e feridos. A resolução seria direcionar atendimentos para outras unidades de saúde, o que representaria cerca de 70% dos pacientes do pronto-socorro do Central.
De acordo com o coordenador-adjunto do Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da FGV-EAESP, Álvaro Escrivão Júnior, faltam coordenação e articulação em toda a rede pública. "A principal razão para o hospital estar sempre lotado é o fato de que nosso sistema na região metropolitana não está organizado", afirmou o coordenador.
E o que só piora a situação é que todas as mudanças visadas demorariam anos até serem totalmente implantadas: dois anos para o surgimento de novos hospitais, e dez anos para a estruturação de toda a rede pública.
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Carência dos profissionais de TI ainda é grande
A administração da saúde no Brasil sofre com a falta dos profissionais de Tecnologia da Informação. Hospitais, convênios e outras instituições ligadas à saúde têm dificuldades em modernizar a gestão e reduzir custos. Renato Sabbatini, diretor de educação e capacitação profissional da Sbis, Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, relata que hoje faltam cerca de 20 mil profissionais desta área no ramo.
Segundo Libânia Alvarenga Paes, coordenadora do curso de especialização em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde, FGV-EAESP, o problema parte da premissa de que a tecnologia da informação ainda não é encarada como diferencial estratégico e competitivo no setor e concorre com outras tecnologias necessárias a um sistema de saúde, principalmente as diagnósticas. "Isso é um paradoxo: nenhum profissional de saúde trabalha sem informação", completou a coordenadora.
E esse problema não se limita ao âmbito nacional. Levando como base os Estados Unidos, por lá, faltam 50 mil profissionais com esta especialização, e uma parcela do problema pode ser direcionada à baixa formação profissional especializada. No Brasil, existem apenas dois cursos de graduação, sendo um deles o bacharelado em informática biomédica na Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto (este com 50 a 60 formandos anuais), e o outro da Universidade Federal do Paraná, ainda no segundo ano da primeira turma.
Um exemplo dessa escassez pode ser encontrado no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, que possui três vagas abertas para desenvolvedores na equipe de 55 pessoas da áreas de TI. No entanto, preenchê-las se tornou uma grande dificuldade, já que, segundo Wladinei Avanzi, gerente de TI do hospital, quem é qualificado não está disponível, ou quem quer preencher a vaga não possui a alta especialização necessária para a demanda de trabalho.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Jovem empreendedorismo
Foram mais de 360 empresas inscritas no Desafio Brasil deste ano, um dos mais concorridos concursos de startups do país, sendo que desse total, quase metade (49%) são extremamente jovens e foram criadas neste ano. Os projetos apresentados envolvem o universo da internet, como soluções digitais, plataformas de comunicação e redes sociais segmentadas.
Os prêmios são, na realidade, oportunidades de negócios e networking – jantares executivos, ou até mesmo uma vaga no concurso mundial de startups em Berkeley, Califórnia. Um dos fatores que mais chamou a atenção no Desafio Brasil deste ano é a pouca idade dos concorrentes: mais de 30% acabaram de concluir a faculdade, ou ainda estão cursando o ensino superior (27%)
De acordo com Adalberto Brandão, gerente de projetos do GVcepe, essa tendência mostra que o empreendedorismo está se tornando uma opção de carreira no Brasil. Apesar dos jovens estarem com ótimas ideias, ainda faltam modelos de negócios e experiência para gestão. “Metade das avaliações dos modelos de negócios mostra que eles ainda não sabem como irão ganhar dinheiro. O maior desafio é transformar essas férteis mentes em formas concisas de negócios”, concluiu Brandão.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
ONGs e transparência
Cada vez mais conhecidas, compreendidas e respeitadas pela sociedade, as ONGs (Organizações não-governamentais) têm importante função na implementação e formulação de políticas sociais-somente aqui no Brasil, são mais de 300 mil.
Um pouco distante dos motivos pelos quais realmente deveria chamar a atenção, diversas dessas organizações estão entrando em foco por conta de fatores negativos: a falta de transparência coloca em risco a imagem de algumas ONGs, que, em alguns casos, passaram a ser associadas às estruturas de corrupção. “Como a maioria das empresas no País, as ONGs não têm de divulgar informações sobre suas operações, principalmente as financeiras. Mesmo as que são respeitadíssimas por sua reconhecida atuação social pouco divulgam a respeito de suas finanças. Curioso é que o foco da discussão tem passado longe desse problema básico”, relata William Eid Júnior, professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP.
De acordo com o professor, essa situação, no entanto, deve mudar. São muitos o que defendem a transparência, como a presidenta Dilma Rousseff, que quer saber se o dinheiro das ONGs está sendo bem aplicado. Um reflexo direto disso são os 19 projetos que tramitam no congresso federal, cujos textos preveem algumas maneiras de controles adicionais sobre as organizações, obrigando-as a divulgar informações. “O fundamental é que haja transparência. ONGs, assim como outras organizações cuja atuação tem impacto na sociedade, devem prestar contas a essa sociedade. A divulgação ampla dos seus atos, com destaque para os aspectos financeiros, é essencial”, finaliza Eid.
Um pouco distante dos motivos pelos quais realmente deveria chamar a atenção, diversas dessas organizações estão entrando em foco por conta de fatores negativos: a falta de transparência coloca em risco a imagem de algumas ONGs, que, em alguns casos, passaram a ser associadas às estruturas de corrupção. “Como a maioria das empresas no País, as ONGs não têm de divulgar informações sobre suas operações, principalmente as financeiras. Mesmo as que são respeitadíssimas por sua reconhecida atuação social pouco divulgam a respeito de suas finanças. Curioso é que o foco da discussão tem passado longe desse problema básico”, relata William Eid Júnior, professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP.
De acordo com o professor, essa situação, no entanto, deve mudar. São muitos o que defendem a transparência, como a presidenta Dilma Rousseff, que quer saber se o dinheiro das ONGs está sendo bem aplicado. Um reflexo direto disso são os 19 projetos que tramitam no congresso federal, cujos textos preveem algumas maneiras de controles adicionais sobre as organizações, obrigando-as a divulgar informações. “O fundamental é que haja transparência. ONGs, assim como outras organizações cuja atuação tem impacto na sociedade, devem prestar contas a essa sociedade. A divulgação ampla dos seus atos, com destaque para os aspectos financeiros, é essencial”, finaliza Eid.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Preparo para o ingresso no mercado de trabalho
A FGV-EAESP é uma instituição de ensino que se preocupa em atender um público jovem que sai da faculdade, sem ter muitas ideias do que fazer na vida profissional. Para auxiliar o caminho desses graduados, a FGV-EAESP oferece um curso específico para recém-formados sem experiência de trabalho, o MBM (Master in Business and Management).
Esse programa tem por objetivo suprir a demanda de profissionais que ainda não têm perfil, ou experiência corporativa para fazer um MBA, mas que querem se inteirar mais sobre o funcionamento do mundo empresarial.
O curso de pós-graduação disponibiliza workshops, dinâmicas que visam à conclusão de um projeto voltado para a área de interesse do aluno e sessões de aconselhamento profissional realizadas em pequenos grupos. A próxima turma, de 40 alunos, deverá se formar no primeiro semestre de 2013.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Empreendedorismo e liderança
Apesar de estarem frequentemente associados, os termos liderança e empreendedorismo não caminham necessariamente juntos. Às vezes, uma pessoa surge com uma boa ideia, consegue transformá-la em um negócio rentável, mas não possui características para comandar o barco. Quando o empreendedor não possui essa característica, é preciso encontrar alguém que assuma o papel de líder.
Gilberto Sarfati, professor da FGV-EAESP, ressalta que é fundamental que, ao menos um dos líderes, seja também dono de uma empresa, pois é ele quem deve indicar o direcionamento da empresa e guiar a equipe para onde ela deve ir. Segundo o professor, as características mais pertinentes a um gestor são a capacidade de fazer escolhas sob pressão, inspirar, motivar, influenciar as pessoas e manter um diálogo direto e honesto com os membros da equipe.
Para saber se o empreendedor tem o espírito de liderança, é preciso fazer uma profunda e sincera autoanálise: "Pode começar revendo a sua trajetória na escola, na faculdade, nos empregos anteriores e constatando se costumava tomar a frente dos projetos ou não", aconselha Sarfati. No entanto, ao contrário do que muitas pessoas (incluindo diversos profissionais), a liderança é, sim, um dom que pode ser adquirido ao longo da vida. Algumas pessoas já nascem com essa característica, mas isso não quer dizer que ela não poder ser aprendida.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
O que faz um administrador público?
Mão de obra especializada é o que faz a grande diferença no mercado, atualmente. É importante ter um profissional qualificado nas diversas áreas, e no setor público, não deve ser diferente.
Os alunos que hoje movimentam a Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, colhem os frutos de uma história de 68 anos, quando surgiu a GV, na época com uma vocação bem específica: administração pública e privada. A FGV-EAESP veio 10 anos depois, em 1954, para formar um pessoal qualificado no principal centro comercial do País, até que há um ano, o curso de Administração Pública ganhou um vestibular e grade curricular próprios.
Segundo Fernando Abrucio, coordenador do curso de Administrado Pública da FGV-EAESP, o Brasil, para desenvolver-se mais no século XXI, vai precisar de uma esfera pública mais bem administrada. E para isso, vamos precisar de jovens que queiram ter essa capacidade de liderança e aprendem instrumentos técnicos para resolverem os problemas de políticas públicas (…)
“Nós [o mercado em geral] precisamos de muita gente com perfil específico de administrador público”, conclui Abrucio.
De acordo com o vice-coordenador do curso de Administração Pública da FGV-EAESP, Marco Antonio Teixeira, diferentemente do que muitas pessoas pensam, o administrador público não atua somente no governo, ele atua em carreiras do Estado, prestando concurso, em cargos de comissão, sendo nomeado por algum governante, mas também pode trabalhar em ONG’s e qualquer organismo internacional. O que importa é que a atividade profissional dele esteja voltada para a promoção do bem comum.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Conheça o Centro de Cooperação GV
O Centro de Cooperação GV coordena a oferta de atividades socioambientais para alunos das escolas de Administração, Economia e Direito da FGV em São Paulo.
O CCGV é criado com o intuito de complementar a formação social e profissional dos estudantes, professores e funcionários da FGV, além de desenvolver um conjunto de competências diversas e formação cidadã para a comunidade GV.
O programa apresenta duas vertentes: o de Voluntariado e Capacitação, e o de Disseminação de conhecimentos. Além dos modelos de voluntariado, o Centro também oferece programas e premiações nas áreas de sustentabilidade, capacitando os alunos a desenvolverem planos de negócios para o primeiro, segundo e terceiro setores.
Conheça mais sobre o programa em http://cooperagv.ning.com/
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
FGV no auxílio dos candidatos ao ENEM
Nos dias 3 e 4 de novembro acontece o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Muito aguardada pelos alunos que estão concluindo o último ano do ensino médio, a prova tem por objetivo avaliar o ensino no país e o resultado pode somar pontos para diversos vestibulares, sendo que algumas universidades utilizam o sistema como único processo seletivo.
Para auxiliar os vestibulandos, a FGV lançou um site com aulas online e questões simulatórias para o exame, que possibilita que o conhecimento produzido nas Escolas da FGV – EAESP, EESP, Direito Rio, Direito SP, entre outras – seja acessível a um grande número de alunos em todo o País, por meio da oferta de cursos criados tanto em uma única mídia quanto aqueles que utilizam, paralelamente, internet, encontros presenciais, TV via satélite e webcast. São cerca de 90 aulas, agrupadas em 15 cursos, que abordam as quatro grandes áreas de conhecimento nas quais o Enem é dividido: Ciências da Natureza, Humanas, Matemática e Linguagem e suas Tecnologias.
Atualmente, o banco da FGV conta com mais de 4.600 questões prontas, que foram formuladas por uma rede de mais de 100 professores de colégios públicos e privados. Para saber mais, acesse o site e bons estudos!
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
A Barsa na revolução digital
Lançada no mercado brasileiro em 1964, a enciclopédia Barsa fez muito sucesso desde a geração baby boomer e até relativamente pouco tempo atrás, quando a internet não tinha entrado nos lares do país. Em seus tempos áureos, eram vendidos mais de 100 mil unidades anuais da Barsa e, atualmente, esse número não passa de 70 mil, o que ainda é considerado uma boa margem pela Editorial Planeta, grupo que comprou a enciclopédia.
Para se adaptar ao mundo digital, a publicação passou a contar com um DVD exclusivo com acesso ao site Barsa. Hoje, por meio do pagamento de uma taxa anual de R$100, o cliente pode ter atualizações mensais – atualmente, são mais de 500 clientes ativos.
Apesar das vendas não terem decaído tanto com a popularização da internet, a Barsa quer conquistar, de modo incisivo, o mercado da classe média que consome mídias gratuitas, como o site de pesquisas Wikipedia. De acordo com o coordenador adjunto do Centro de Empreendedorismo da FGV-EAESP, Marcelo Marinho Aidar, a adaptação para o online não pode demorar. “O caminho é o digital. A Barsa continuará a ter espaço dela se fizer um modelo que dialogue, tenha matérias, assuntos com fotografias, vídeos e conteúdo dinâmico. O Estadão e Folha de São Paulo, por exemplo, disponibilizam seus acervos nos sites. O caminho é de reinvenção. Se nada mudar, nem a forma de vender, é uma questão de tempo para começar uma curva descendente”, disse o professor.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Planejamento de carreira
A temporada de caça a novos talentos começou. De setembro até meados de novembro, diversas empresas e multinacionais estão divulgando seus programas de trainees e selecionando candidatos recém-graduados para participarem de seus processos seletivos.
São ótimas oportunidades para um início de carreira sólido, com boas remunerações (iniciais, que giram em torno de 3 a 7 mil reais) e planos de carreira sedutores, possibilitando aos jovens chegarem em cargos de gerência em poucos anos. Ana Luísa Pliopas, coordenadora de estágios da FGV-EAESP, aconselha os interessados a se prepararem buscando informações da companhia em jornais e na internet. "Para ser selecionado, é preciso entender que tipo de profissional a empresa busca", comentou a coordenadora.
Esse tipo de experiência adquirida é muito válida para os jovens. Apesar da cobrança por resultados e a alta competitividade entre os participantes, o programa é muito útil para as pessoas que planejam chegar a altos cargos, ainda em tenra idade.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
O que esperar de um MBA?
Os brasileiros estão entre os trabalhadores que mais esperam aumento salarial depois de realizar algum tipo de curso de pós-graduação. Um MBA deve ser pensado como um investimento a longo prazo, já que o principal objetivo desse curso é preparar o profissional para cargos de liderança, com pessoas que já possuem uma visão mais generalista e conhecimentos mais sólidos sobre negócios.
No País, os programas de MBA são considerados cursos de pós-graduação “latu sensu”, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, são considerados mestrados, já que por lá, a maior parte dos casos exigem dedicação integral ao estudo.
Quando for procurar por algum curso de MBA, é importante se certificar de que está ingressando em uma boa escola – desconfie da instituição que não possui nenhum tipo de crivo para a matrícula. É normal exigir um período mínimo de experiência profissional dos candidatos. Quanto à qualidade, cheque se a escola é certificada pela Amba (Associação de MBAs) , que garante a excelência do curso, como a FGV-EAESP.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Como você faz a diferença?
Um MBA, ou uma especialização, conta muitos pontos para um currículo e pode elevar os salários. No segmento de Administração de Empresas e Negócios, a FGV-EAESP se destaca com os melhores cursos de pós-graduação do Brasil, com 58 anos de tradição.
De acordo com uma pesquisa da FGV-EAESP, os profissionais brasileiros que contam com alguma pós-graduação na bagagem, têm os salários até 66% mais altos do que os profissionais que possuem apenas o diploma de graduação.
Essas condições são ainda mais notáveis para a área de Administração. Ainda de acordo com o estudo, os salários mais altos de medicina, por exemplo, giram em torno de R$ 6.705, em média, para quem terminou a graduação, e R$ 8.966 para os pós-graduados. Na Administração, a diferença entre os níveis de escolaridade é mais significativa: recebem R$ 4.006 para os que só apresentam o diploma e quem tem curso de pós-graduação ganha o dobro: R$ 8.012.
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