quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Comportamento nas empresas
No universo corporativo, as pessoas passam pelas mais variadas situações e por algum motivo algumas coisas passam a não ser encaradas do modo socialmente considerado correto, mas sim, de acordo com o que a pessoa está sentindo na hora (muitas vezes, indo na contra-mão da ética).
“Ao lidar com os fatos da vida e fazer seus julgamentos, o cidadão usa sua escala de valores, e são elas que definem sua inserção na sociedade. Indignar-se com o absurdo é um valor. Ao deparar com uma notícia escabrosa de corrupção, como um crime hediondo ou uma atitude inverossímil, o cidadão tem de claramente manifestar sua contrariedade. Mais que criticar ou censurar, é necessário demonstrar com clareza a indignação com o fato”, diz Luiz Carlos Cabrera, professor da FGV-EAESP.
Isso pode ocorrer nos mais diversos âmbitos e, em uma empresa, a situação é parecida. Muitos se calam para não criar mal estar e, às vezes, preferem deixar a empresa. Seria melhor se demonstrassem sua indignação. É preciso gerar desconforto para mudar alguma situação indesejável. “O que recomendo, no entanto, é que a demonstração seja polida, calma, sem gritos, mas com muita consistência. O ato de se indignar deve ser baseado em fatos e não somente em opiniões”, completa o professor.
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