quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Evolução nos investimentos


A taxa de empreendedorismo no Brasil cresceu muito na última década, de 0,7%, em 2001, a 14,9% em 2011, de acordo com um estudo realizado pelo Centro de Empreendedorismo e Novos negócios da Fundação Getulio Vargas. Com esse novo índice, que pode ser reflexo de uma economia mais aquecida e de um maior índice de escolaridade da população, o país se aproxima do patamar dos países mais desenvolvidos. Os setores em que a necessidade prevalece são caracterizados por funções mais operacionais, como obras de acabamento, comércio varejista e lanchonetes.

Mesmo com esses dados animadores, os empregos gerados por esses negócios diminuíram. Em 2001, a maioria dos empreendimentos, cerca de 46%, agregava de 1 a 5 funcionários. Em 2011, esse total de empreendimentos caiu para 40%. Isso se deve ao fato da complexidade para se contratar mão-de-obra no Brasil e pelos altos tributos.

Esse novo perfil engloba também o gênero dos trabalhadores. Em 2001, as mulheres correspondiam a 38% dos trabalhadores, ao passo que esse montante aumentou para 49% em 2011. Também mudou o nível de instrução dos empreendedores: cerca de 20% em 2001, porcentagem que se manteve até 2011. No entanto, o número de indivíduos com o ensino médio ou superior incompleto cresceu de 34% para 69%.

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