segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Negócios sustentáveis
Já é conhecido que o desenvolvimento de tecnologias verdes e energias renováveis tem se tornado um negócio lucrativo nos últimos anos e continua a atrair capitais. Só o setor energético apresentou um crescimento de 50% no faturamento, nos últimos três anos, alcançando a marca de 198 bilhões de euros.
A ONG ambientalista WWF prevê que até 2015, o mercado de tecnologias sustentáveis atinja a faixa entre 240 a 290 bilhões de euros. Estimular o crescimento de empresas com soluções criativas e de tecnologias limpas é uma necessidade diante da competitividade no mercado internacional.
Essa pujança é comandada principalmente pela China, que passou a União Européia no que diz respeito ao faturamento, indo de 13 bilhões de euros à marca de 57 bilhões.
Para que esse modelo seja aplicável, são necessários incentivos iguais no mundo todo, para que, dessa maneira, pequenas e médias empresas possam aderir a essa tendência. “Não é pela falta de projetos e boas ideias que essas empresas não decolam. As pequenas se ressentem pela falta de acesso às áreas de compra das grandes corporações que vão viabilizar a cadeia produtiva”, explica Paulo Branco, coordenador do projeto inovação e sustentabilidade na cadeia de valor do Centro de Estudos de Sustentabilidade da FGV-EAESP.
Por enquanto, o Brasil adotou uma posição passiva como importador desse tipo de tecnologia. Um dos motivos seria a falta de incentivos governamentais para o setor, como ocorre na Espanha, por exemplo, que é uma das maiores exportadoras de tecnologia eólica do mundo. No entanto, mesmo com um ritmo mais lento, a tendência é que a iniciativa privada do país passe a investir no mercado de maneira mais incisiva nos próximos dez anos.
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