Multiplicam-se no país plantios de árvores nativas visando conservar recursos. O fenômeno conhecido como sequestro de carbono, ou seja, o investimento no plantio de árvores para amenizar os efeitos dos gases poluentes preocupa especialistas que alertam que o cultivo sem critério pode resultar em desperdício de capital e fracasso da mitigação do efeito estufa.
Apenas nos últimos 10 anos, foram cultivadas 29 milhões de árvores, capazes de absorver 7,2 milhões de dióxido de carbono. Isso gerou a necessidade de uma cadeia produtiva que envolve viveiros, insumos, maquinário e assistência técnica.
O excessivo investimento neste recurso acabou por gerar outro problema: a perda de verba, já que o crescimento gera a necessidade de investir uma maior demanda no reflorestamento. Outro fator comprometedor é a indefinição do novo Código Florestal.
Atualmente, os plantios representam metade da demanda das atividades de eficiência energética na queima de lenha, substituição de combustíveis fósseis na indústria da cerâmica e restauração florestal. Exatamente por isso, é necessário ter cautela no plantio de mudas.
Antes mesmo das empresas investirem diretamente no investimento do sequestro de carbono, é interessante criar um planejamento de redução de poluentes.
De acordo com o consultor da Fundação Getúlio Vargas, responsável pela dimensão climática do Índice de Sustentabilidade da BMFBovespa, Roberto Strumft, após o inventário de carbono, as empresas devem adotar como prioridade um plano mínimo de investimentos para reduzir internamente as emissões.
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