Pequenos e microempreendedores sofrem com a ausência de uma consultoria
especializada, justamente pelo preço alto desse tipo de serviço. Mas existe uma
saída mais em conta para esse caso, trata-se das Empresas Juniores (EJ), criadas
dentro de centros acadêmicos e que atendem diversas áreas de conhecimento.
Essas EJs são formadas por alunos e professores do curso, onde o serviço pode
custar até 15% do valor que seria pago numa consultoria especializada. Ou seja,
a economia pode chegar a 85%. Esses valores são tão baixos por conta das EJs
não visarem o lucro, e sim a capacitação e experiência do aluno. O dinheiro
que entra vai para treinamento dos estudantes, equipamentos e materiais novos,
e algumas até remuneram seus membros. No Brasil, existem 206 empresas
juniores. Segundo estudos, 94% dos negócios levados às EJs são de micro ou
pequenas empresas.
Caso como o da Escola São Paulo, que foi apresentada a Empresa Júnior da
Fundação Getulio Vargas para fazer o cálculo do valor de mercado da marca,
serviço que vinha sendo negado ou que precisava ser trabalhado com prazos
enormes por consultorias especializadas. No caso da EJ da GV, eles resolveram
o projeto em 3 meses, prazo que representava menos da metade do tempo que a
dona havia conseguido em outras consultorias maiores.
Os empreendedores devem ter noção de que as consultorias feitas em EJs
atendem demandas específicas da área e não oferecem suporte completo para
ganho de escala. Segundo Henrique Leite, diretor de marketing da Empresa
Júnior da GV, as EJs são mais indicadas para soluções pontuais. “Às vezes,
o cliente apenas identifica sintomas de que há algo errado na empresa e nos
procura. Nosso trabalho é descobrir as causas destes sintomas e solucioná-las”,
afirma. E pode ser a solução ideal para muitos negócios, especialmente os que
não podem pagar por consultorias renomadas.
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