segunda-feira, 6 de maio de 2013

Crédito Universitário

O sonho de ter um diploma nem sempre é algo fácil de alcançar. É preciso dedicação, estudo, vontade de vencer e, caso o aspirante a universitário não tenha conseguido uma vaga em uma instituição pública, pagar a mensalidade. Esse é um dos fatores mais críticos para o jovem brasileiro, ainda mais tendo em vista o elevado valor da mensalidade nas instituições particulares mais tradicionais. A saída pode ser os créditos estudantis, que vão se popularizando a cada dia e ganhando novas condições e facilidades de pagamento. Hoje, mais de 800 mil estudantes brasileiros recorrem a financiamentos estudantis para chegar a universidade.

Tudo começou com o programa chamado Financiamento Estudantil (Fies), para atender famílias com renda até 20 salários mínimos. Só o Fies já investiu R$12,6 bilhões em empréstimos feitos a estudantes que desejavam se formar, com juros baixos que chegam a 0,28% ao mês.

Como o número de aspirantes tem subido consideravelmente, a iniciativa privada decidiu apostar em crédito estudantil também. Bancos como Itaú e HSBC já oferecem planos de crédito para universidades. Na maioria dos planos, o banco divide a mensalidade com o aluno, fazendo a transferência do valor diretamente para a universidade. Nesse caso, é necessário apresentar um fiador que tenha uma renda pelo menos duas vezes superior ao valor da mensalidade, em caso do aluno ter renda própria, esse valor pode ser incorporado a renda do fiador.

Crédito na própria universidade

Recorrer a própria universidade pode ser uma boa opção. A Fundação Getulio Vargas possui um plano de financiamento que atende de 20% a 100% da mensalidade. O valor deve ser devolvido a partir do quinto ano depois do início do curso. O índice chegou a 7,8%, no ano passado, e cerca de 20% dos alunos são atendidos por esse sistema. Mas William Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da própria GV afirma que os estudantes precisam tomar cuidado com outras dívidas a longo prazo que ele venha assumir, junto com o crédito estudantil. “Para quem está começando a vida, fica mais difícil arrumar um bom emprego com o nome sujo no cadastro dos inadimplentes”, afirma Eid.

Fonte da imagem: Corbis Images 

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