Mudanças no mercado de trabalho brasileiro levaram o país a sofrer com uma baixa na oferta por mão de obra qualificada. Isso é reflexo do bom momento vivido pelo Brasil economicamente, que gerou um crescimento desenfreado na demanda por profissionais qualificados, algo que o mercado de trabalho brasileiro não suportou. Isso é causado pela falta de capacitação dos profissionais atuantes no mercado de trabalho, reflexo de baixos investimentos que o país teve em educação.
A multiplicação descontrolada das instituições de ensino e a falta de controle da qualidade de ensino têm culpa nisso. Assim, é comum termos casos de profissionais graduados e com experiência no mercado de trabalho que não atendem às necessidades das corporações por falta de capacitação. Como dizem gestores experientes, uma faculdade fácil irá gerar um caminho difícil no mercado de trabalho.
Pensando nisso, as escolas mais tradicionais estão buscando diferenciar seus estudantes no mercado de trabalho, oferecendo grades mais elaboradas ou novos cursos que buscam atender as necessidades globais do mercado de trabalho. É o caso da FGV-EAESP, tradicional escola de negócios de São Paulo, muito conceituada no mercado de trabalho e que está apostando em interação dinâmica com o mercado de trabalho e professores atuantes nele. Identificar demandas do mercado de trabalho e ajustar a grade a essas necessidades está entre os diferenciais da EAESP.
Para Paulo Lemos, Diretor Adjunto da FGV-Management de SP, a ampliação do leque de opções para pós-graduação está diretamente ligada à demanda do mercado de trabalho. "Antes, o funcionário tinha bastante tempo para aprender com seus colegas tudo o que precisava e, muitas vezes, permanecia por décadas na mesma empresa”, explica, evidenciando que o profissional precisa se adequar às novas regras do mercado de trabalho. "Hoje, ele tende a ficar menos tempo na organização, mas tem de gerar resultados de imediato", conclui Lemos.
Fonte da imagem: Corbis Images
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