quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vivência Internacional



O executivo da Alcon Amaury Guerrero (à dir.) foi promovido depois de concluir MBA internacional da FGV


Os intercâmbios são uma opção para quem quer fazer o MBA fora do País, mas não pode, pela falta de dinheiro ou porque não quer largar o emprego. Mesmo que a temporada no exterior seja curta, quem já viveu a experiência diz que vale a pena: para conhecer outros ambientes de negócios, refletir sobre a gestão nas empresas daqui e agregar à rede de contatos executivos do mundo inteiro.

Em termos de interação com profissionais de vários países e imersão em culturas, o OneMBA, oferecido pela Fundação Getulio Vargas, é, para usar um termo da moda, diferenciado. Eleito pelo jornal britânico Financial Times o 22.º melhor MBA Executivo do planeta, o One nasceu de uma rede global de cinco escolas de negócios da Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul.

Cada instituição tem uma turma de 15 alunos que participam de grupos "multicontinentais", os global teams. Eles produzem trabalhos coletivamente ao longo dos 21 meses do curso, cuja língua oficial é o inglês. Ao fim de cada um dos três módulos, reúnem-se em uma das cinco cidades para apresentar projetos, feitos à base de muita videoconferência. Nas viagens, assistem a palestras sobre economia, história e cultura locais.

"Quando meu pai se formou, há 40 anos, era importante ter inglês. Quando me formei, era essencial saber falar duas línguas e trabalhar em equipe", diz o gerente sênior de Comércio Eletrônico do Walmart, Leandro Bassoi, de 32 anos, que está no segundo módulo do One. "Hoje é necessário conhecer várias culturas: você precisa interagir com o mundo para fazer negócios."

O executivo Amaury Guerrero, de 45, que concluiu o One em 2008, guardou na memória o perfil dos colegas. "O chinês esperava alguém liderar o grupo, e o americano sempre se oferecia para a posição. O europeu se preocupava em entregar um bom trabalho e também se divertir. O indiano era supernegociador, enquanto o brasileiro e o mexicano estavam mais focados em fazer contatos", diz Guerrero, promovido, após o MBA, a vice-presidente da empresa de produtos oftalmológicos Alcon nos Estados Unidos.

Fonte

Nenhum comentário:

Postar um comentário