quarta-feira, 10 de abril de 2013

Professor da FGV-EAESP comenta sobre o mercado de baixa renda no Brasil

Cada vez mais, as empresas multinacionais procuram seu espaço no Brasil. Com o mercado nacional em plena expansão e a ascensão das classes mais pobres, as marcas estrangeiras tentam fugir das crises internacionais que reduzem o ritmo de compra dos consumidores nos Estados Unidos e na Europa.

 O professor Edgard Barki, coordenador do curso “Varejo para Baixa Renda” e do Mestrado Profissional em Gestão Internacional, ambos ministrados pela FGV-EAESP, afirma que as multinacionais procuram o Brasil para aprender mais sobre o público de baixa renda, visto que no país existe uma quantidade considerável de pessoas das classes E e D, um mercado ainda pouco explorado da maneira correta. “As grandes empresas multinacionais ainda têm muito pouco conhecimento para desenvolver estratégias para esses mercados”, afirmou o professor. E como não há nada melhor do que conhecer na prática, essas empresas estão cravando seus pés no Brasil.

Barki destaca, ainda, que as empresas precisam mudar seus conceitos para atingir o consumidor com mais eficiência. “É preciso entender que para uma mentalidade de baixa renda, é preciso respeitar alguns valores. É preciso inovar em alguns canais. As empresas precisam ir até as comunidades e criar um relacionamento diferenciado para poder vender mais”, destaca.

Além disso, a comunicação convencional ainda é uma boa opção: “A TV continua sendo inegavelmente forte, mas o boca a boca é extremamente relevante. Não existe um manual. Só é preciso saber que quando se faz uma comunicação a essa classe ela é muito mais alegre e colorida, muito mais espalhafatosa”, concluiu o professor. 

Fonte imagem: http://www.freegreatpicture.com/still-life-photo/still-life-30601




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