Há muito tempo, o pequeno e microempreendedor tem seu lugar
ao sol no Brasil. Mas agora, mais do que nunca, essas pequenas
empresas estão ganhando mercado e com cada vez menos
investimento. Isso acontece porque a tecnologia reduz a burocracia,
as barreiras e aumenta o poder de divulgação dessas empresas, além
de permitir testar, pesquisar e expandir um negócio sem precisar
investir alto para isso.
Alguns setores possuem maior atratividade para os
microempresários do que outros, casos como o da internet, que
é muito imediatista, tanto no feedback quanto nos resultados, e é
possível adaptar-se rapidamente conforme a empresa saia do curso
esperado pelo público, diferente de outros setores mais tradicionais,
nos quais os empreendedores precisam lidar com competição
acirrada, investimento e planejamento. "Os negócios tradicionais só
terão viabilidade se forem planejados e lidarem bem com a gestão,
como a questão de prazos e o capital de giro", afirma o professor da
FGV-EAESP, Gilberto Sarfati.
Por esses motivos é cada vez mais comum ver jovens migrando das
empresas e tentando abrir suas próprias companhias, ou startups,
como são chamadas as empresas iniciantes da área de tecnologia.
Por ser uma área muito nova e com muito espaço para criatividade,
esses jovens encontram brechas de mercado que podem ser
aproveitadas com pouco dinheiro, uma equipe familiar e muita força
de vontade.
É o mercado do futuro chegando ao Brasil, onde investimento em
dinheiro não é mais importante do que inovação e dedicação.
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