Hoje em dia, parece que a internet vai transformar todas as boas ideias
em pilhas de dinheiro, mas a realidade não é bem assim. Por mais
que as capas de revistas de negócios mostrem, dezenas de pessoas
que ficaram milionárias da noite pro dia com seus e-commerces, na
verdade uma grande parte das pessoas que investem nesse negócio não
consegue chegar a grandes números e correm o risco de estagnar em um
faturamento inferior a R$5.000 por mês.
Ter uma loja virtual e colocar a maior variedade de produtos com preços
competitivos não é o bastante para se destacar entre os milhares de sites
que existem. Para isso, é fundamental que o site ofereça uma experiência
positiva para o usuário que estiver navegando por ele, como relacionar
produtos de uma maneira eficiente e usar o poder de opinião de pessoas
que já adquiriram produtos do seu site (como um mecanismo que mostra
os produtos comprados pela pessoa que navegou por aquela página).
Evitar problemas nas entregas, como atraso ou produtos com defeito,
ajuda a construir uma imagem de qualidade para o negócio. Por isso, é
fundamental investir e cuidar muito bem do departamento de logística e
do centro de distribuição de seu site.
O professor Tales Andreassi, da Escola de Administração de Empresas
de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) afirma, em
texto próprio, que um bom e-commerce necessita gerar boa experiência,
agradar o usuário e oferecer informações sobre o produto. E ainda mais
importante que tudo isso, é ser bem atendido, caso haja necessidade, ter
desconto e receber o pedido dentro do prazo de entrega, sem problemas
de desvio, troca ou danificação. De maneira geral, o consumidor precisa
perceber que a compra valeu a pena e que pode novamente adquirir mais
produtos naquele site.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Apostando em uma vertente diferente do mercado
Camila Fortes teve uma ideia quando percebeu a dificuldade que
ela tinha em encontrar alimentos que combinassem saúde e sabor
agradável. Isso a levou a estudar esse mercado, e com um pouco
mais de bagagem e um plano de negócios bem elaborado, inaugurou
sua fábrica de alimentos orgânicos, a Monama. A empresa já faturou
R$4,2 milhões no ano passado e Camila estima alcançar a marca de
R$7,5 mi este ano.
A Monama inicou vendendo pela internet, mas o retorno foi abaixo do esperado. A solução foi vender para redes de varejo, o que acabou por alavancar o lucro, tanto que as redes de varejistas representam 98% do faturamento da empresa.
A ideia da empresária é atingir o maior número possível de clientes com os produtos, por isso o preço não é elitizado. Pensamento que é compartilhado pelo coordenador do Centro de Estudo em Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP, Tales Andreassi: "As pessoas até aceitam pagar um pouco mais caro, mas existe um limite. É preciso tomar um certo cuidado e focar em processos para não encarecer muito o produto”, afirma o professor.
A Monama inicou vendendo pela internet, mas o retorno foi abaixo do esperado. A solução foi vender para redes de varejo, o que acabou por alavancar o lucro, tanto que as redes de varejistas representam 98% do faturamento da empresa.
A ideia da empresária é atingir o maior número possível de clientes com os produtos, por isso o preço não é elitizado. Pensamento que é compartilhado pelo coordenador do Centro de Estudo em Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP, Tales Andreassi: "As pessoas até aceitam pagar um pouco mais caro, mas existe um limite. É preciso tomar um certo cuidado e focar em processos para não encarecer muito o produto”, afirma o professor.
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quarta-feira, 24 de abril de 2013
Jovens têm mais chances no mercado de trabalho
O mercado de trabalho está mudando nos últimos anos. Isso porque
temos mais jovens credenciados a assumir cargos gerenciais do
que antigamente, e também a população está envelhecendo. Com
isso, a lógica do mercado de trabalho como conhecemos começa a
mudar, e temos chefes jovens passando instruções para empregados
mais velhos. Um estudo realizado pela FGV-EAESP constatou que
os jovens enfrentam menos barreiras nos processos seletivos do
que os profissionais mais velhos, mesmo que estes possuam muito
mais experiência no mercado de trabalho. Isso acontece muito
mais por preconceito por parte do mercado de trabalho do que por
demérito dos profissionais mais velhos ou capacidade dos jovens.
Existem alguns pré-conceitos formados acerca dos mais velhos
que se espalham por diversas empresas e impregnam o mercado de
trabalho, como a crença de que os mais velhos são acomodados,
menos flexíveis e têm problemas em aceitar liderança de pessoas
mais novas que eles.
Por outro lado, o mercado de trabalho, quase como um todo, crê que os jovens são mais adaptáveis, possuem maior familiaridade com a tecnologia e são mais criativos.
Essas crendices são quase regras em todo o mercado de trabalho. Mesmo que na teoria as empresas reconheçam o valor do profissional mais velho, como já citamos aqui no blog da EAESP, (http://fgv-eaesp.blogspot.com.br/2013/04/a-importancia-de-olhar- para-os.html), isso não vem se repetindo na prática. Mas essa realidade do mercado de trabalho deve mudar em breve, quando as empresas não terão opção senão incorporar profissionais mais experientes em seu corpo, e, assim, o mercado de trabalho ficará mais equilibrado entre experiência e criatividade, algo que já deveria estar acontecendo a muito mais tempo em várias vertentes do mercado de trabalho.
Por outro lado, o mercado de trabalho, quase como um todo, crê que os jovens são mais adaptáveis, possuem maior familiaridade com a tecnologia e são mais criativos.
Essas crendices são quase regras em todo o mercado de trabalho. Mesmo que na teoria as empresas reconheçam o valor do profissional mais velho, como já citamos aqui no blog da EAESP, (http://fgv-eaesp.blogspot.com.br/2013/04/a-importancia-de-olhar- para-os.html), isso não vem se repetindo na prática. Mas essa realidade do mercado de trabalho deve mudar em breve, quando as empresas não terão opção senão incorporar profissionais mais experientes em seu corpo, e, assim, o mercado de trabalho ficará mais equilibrado entre experiência e criatividade, algo que já deveria estar acontecendo a muito mais tempo em várias vertentes do mercado de trabalho.
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segunda-feira, 22 de abril de 2013
Pequenas empresas abrem portas investindo pouco
Há muito tempo, o pequeno e microempreendedor tem seu lugar
ao sol no Brasil. Mas agora, mais do que nunca, essas pequenas
empresas estão ganhando mercado e com cada vez menos
investimento. Isso acontece porque a tecnologia reduz a burocracia,
as barreiras e aumenta o poder de divulgação dessas empresas, além
de permitir testar, pesquisar e expandir um negócio sem precisar
investir alto para isso.
Alguns setores possuem maior atratividade para os microempresários do que outros, casos como o da internet, que é muito imediatista, tanto no feedback quanto nos resultados, e é possível adaptar-se rapidamente conforme a empresa saia do curso esperado pelo público, diferente de outros setores mais tradicionais, nos quais os empreendedores precisam lidar com competição acirrada, investimento e planejamento. "Os negócios tradicionais só terão viabilidade se forem planejados e lidarem bem com a gestão, como a questão de prazos e o capital de giro", afirma o professor da FGV-EAESP, Gilberto Sarfati.
Por esses motivos é cada vez mais comum ver jovens migrando das empresas e tentando abrir suas próprias companhias, ou startups, como são chamadas as empresas iniciantes da área de tecnologia. Por ser uma área muito nova e com muito espaço para criatividade, esses jovens encontram brechas de mercado que podem ser aproveitadas com pouco dinheiro, uma equipe familiar e muita força de vontade.
É o mercado do futuro chegando ao Brasil, onde investimento em dinheiro não é mais importante do que inovação e dedicação.
Alguns setores possuem maior atratividade para os microempresários do que outros, casos como o da internet, que é muito imediatista, tanto no feedback quanto nos resultados, e é possível adaptar-se rapidamente conforme a empresa saia do curso esperado pelo público, diferente de outros setores mais tradicionais, nos quais os empreendedores precisam lidar com competição acirrada, investimento e planejamento. "Os negócios tradicionais só terão viabilidade se forem planejados e lidarem bem com a gestão, como a questão de prazos e o capital de giro", afirma o professor da FGV-EAESP, Gilberto Sarfati.
Por esses motivos é cada vez mais comum ver jovens migrando das empresas e tentando abrir suas próprias companhias, ou startups, como são chamadas as empresas iniciantes da área de tecnologia. Por ser uma área muito nova e com muito espaço para criatividade, esses jovens encontram brechas de mercado que podem ser aproveitadas com pouco dinheiro, uma equipe familiar e muita força de vontade.
É o mercado do futuro chegando ao Brasil, onde investimento em dinheiro não é mais importante do que inovação e dedicação.
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
Moradores se unem para resolver problemas da cidade
Em muitos lugares do Brasil, é comum ver moradores se reunirem em
associações de bairros para discutir sobre como melhorar a vivência na região.
Cansados de esperar pela ajuda do governo, que muitas vezes acaba nunca
vindo, eles decidem pôr a mão na massa e tomar as rédeas dos próprios
problemas. O caso mais comum, que você mesmo já pode ter vivido ou
presenciado, é a contratação de um vigia particular para melhorar a segurança
da sua região.
Em Porto Alegre, moradores colaram adesivos junto aos pontos de ônibus para informar as pessoas sobre quais linhas de ônibus passavam naquele ponto. Em Santos, litoral paulista, pessoas fizeram um mutirão para construir conjuntos habitacionais; em Colombo, próximo a Curitiba, um comerciante instalou um radar falso em uma movimentada avenida, onde os motoristas costumavam a correr muito, causando acidentes; Em Vicente Pires, Distrito Federal, os moradores construíram um ponto de ônibus para evitar ficarem a mercê de chuva e sol fortes. Esses são alguns exemplos de trabalho comunitário e coletivo em prol da cidade, feito sem nenhuma ajuda dos governantes.
Apesar do benefício trazido por essas ações, o professor da FGV-EAESP, Francisco Fonseca, alerta sobre os riscos de fazer esse tipo de trabalho com as próprias mãos, e exemplifica se, por exemplo, por algum descuido ou mero acaso, o ponto de ônibus desabasse e machucando alguém. “"Aquele que foi prejudicado cobra a quem? Você não tem juridicamente a quem recorrer", afirma Fonseca, especialista em Administração Pública. Para ele, existem maneiras de resolver os problemas cobrando as autoridades locais. "O Estado brasileiro contemporâneo tem meios para os cidadãos se organizarem e encaminharem de uma maneira política e coletiva as suas demandas", afirma.
O Ministério Público pode ser acionado caso seus pedidos a órgãos públicos não tenham sido atendidos. É a maneira correta da população pressionar as autoridades a fazer o que é seu dever, por mais difícil que seja isso na prática.
Em Porto Alegre, moradores colaram adesivos junto aos pontos de ônibus para informar as pessoas sobre quais linhas de ônibus passavam naquele ponto. Em Santos, litoral paulista, pessoas fizeram um mutirão para construir conjuntos habitacionais; em Colombo, próximo a Curitiba, um comerciante instalou um radar falso em uma movimentada avenida, onde os motoristas costumavam a correr muito, causando acidentes; Em Vicente Pires, Distrito Federal, os moradores construíram um ponto de ônibus para evitar ficarem a mercê de chuva e sol fortes. Esses são alguns exemplos de trabalho comunitário e coletivo em prol da cidade, feito sem nenhuma ajuda dos governantes.
Apesar do benefício trazido por essas ações, o professor da FGV-EAESP, Francisco Fonseca, alerta sobre os riscos de fazer esse tipo de trabalho com as próprias mãos, e exemplifica se, por exemplo, por algum descuido ou mero acaso, o ponto de ônibus desabasse e machucando alguém. “"Aquele que foi prejudicado cobra a quem? Você não tem juridicamente a quem recorrer", afirma Fonseca, especialista em Administração Pública. Para ele, existem maneiras de resolver os problemas cobrando as autoridades locais. "O Estado brasileiro contemporâneo tem meios para os cidadãos se organizarem e encaminharem de uma maneira política e coletiva as suas demandas", afirma.
O Ministério Público pode ser acionado caso seus pedidos a órgãos públicos não tenham sido atendidos. É a maneira correta da população pressionar as autoridades a fazer o que é seu dever, por mais difícil que seja isso na prática.
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quarta-feira, 17 de abril de 2013
Jargões da vida corporativa
Trabalhar em empresas significa ter contato com diferentes tipos e grupos de
pessoas, de diversas áreas, que têm diferentes histórias de vida e trajetórias
profissionais. E isso reflete muito não apenas no comportamento, mas também
- principalmente - na linguagem. Isso porque o linguajar corporativo é muito
particular, tanto que varia muito de uma área para outra e até mesmo entre
empresas. Preocupações nesse sentido ocorrem principalmente entre os novatos,
que não estão familiarizados com os termos particulares, siglas e jargões.
Muitos termos derivam do inglês, como “ROI”, que significa Return On Investment (em português: Retorno Sobre Investimento), que no mercado financeiro é utilizado para definir quanto uma pessoa está ganhando em relação a quantia investida. Outros exemplos são “sprint” e “scrum”, linguagem própria da área de TI. Esse segmento, inclusive, é famoso por seus milhares de códigos e termos quase indecifráveis. "A conversa entre duas pessoas da área da TI é ininteligível para quem é de fora. É hermético de propósito", diz Tales Andreassi, professor da FGV-EAESP. Para ele, essa linguagem corporativa tem como principal justificativa a criação de identidade tal qual proteção de conhecimento, algo semelhante às gírias criadas pelos adolescentes. "Eles [adolescentes] não sabem por que inventam gírias, mas é para buscar identidade, e isso é importante. Quem não usa [novos termos] quer ser enxergado como pessoa culta ou tem medo de ser visto como ignorante, mas é melhor se acostumar”, afirma o professor Andreassi.
Os jargões corporativos existem há muito tempo, mas tem ganhado força depois da globalização e internacionalização do acesso a informação em tempo real. Com isso, as pessoas passaram a se relacionar muito mais com pessoas de outros países. Para melhorar essa comunicação, termos em inglês foram surgindo e aos poucos foram incorporados ao dia-dia. Hoje, existe um verdadeiro enxame de termos e jargões. E como disse Andreassi, é bom se acostumar, pois eles dificilmente deixarão de existir.
Muitos termos derivam do inglês, como “ROI”, que significa Return On Investment (em português: Retorno Sobre Investimento), que no mercado financeiro é utilizado para definir quanto uma pessoa está ganhando em relação a quantia investida. Outros exemplos são “sprint” e “scrum”, linguagem própria da área de TI. Esse segmento, inclusive, é famoso por seus milhares de códigos e termos quase indecifráveis. "A conversa entre duas pessoas da área da TI é ininteligível para quem é de fora. É hermético de propósito", diz Tales Andreassi, professor da FGV-EAESP. Para ele, essa linguagem corporativa tem como principal justificativa a criação de identidade tal qual proteção de conhecimento, algo semelhante às gírias criadas pelos adolescentes. "Eles [adolescentes] não sabem por que inventam gírias, mas é para buscar identidade, e isso é importante. Quem não usa [novos termos] quer ser enxergado como pessoa culta ou tem medo de ser visto como ignorante, mas é melhor se acostumar”, afirma o professor Andreassi.
Os jargões corporativos existem há muito tempo, mas tem ganhado força depois da globalização e internacionalização do acesso a informação em tempo real. Com isso, as pessoas passaram a se relacionar muito mais com pessoas de outros países. Para melhorar essa comunicação, termos em inglês foram surgindo e aos poucos foram incorporados ao dia-dia. Hoje, existe um verdadeiro enxame de termos e jargões. E como disse Andreassi, é bom se acostumar, pois eles dificilmente deixarão de existir.
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segunda-feira, 15 de abril de 2013
Carga tributária sobre importados vai parar no bolso do consumidor
Imposto no Brasil é sempre um assunto complexo. Com uma das maiores
cargas tributárias do mundo, o Brasil arrecada bilhões de reais com os
contribuintes. Mas o problema da política de tributos sobre consumo é o caráter
regressivo, como aconteceu agora, quando o Supremo Tribunal Federal (STF)
considerou inconstitucional a decisão de introduzir cobrança de PIS e Cofins
sobre as importações, isso devido à inclusão do ICMS na base de cálculos dos
impostos incidentes sobre as importações, inclusão esta que gerou diversas
ações nos tribunais de justiça.
Com isso, quem vai pagar alto é o consumidor final, pois, como todos sabem, os impostos são pagos pelos consumidores, uma vez que vendedores e prestadores de serviço incluem os valores do tributo no preço passado ao consumidor. Fernando Zilveti, professor da FGV-EAESP, comenta, em texto próprio, que quem comanda os preços não são os tributos, e sim o mercado econômico. Sendo assim, os preços que chegam ao consumidor final não irão cair porque o imposto caiu; significa que os importadores lucrarão mais. A queda nos impostos podem chegar a 3%, e a previsão é que isso gere uma nova enxurrada de demandas judiciais por parte dos contribuintes que se sentirem lesados com o imposto indevido que foi cobrado.
O fisco perderá mais receita, deixando de arrecadar milhões de reais aos cofres públicos, sem contar o excesso de demanda no judiciário, que já são sobrecarregados. Resta saber se o STF vai manter a decisão, e caso venha a manter, como o executivo irá reverter esse quadro.
Fonte imagem: http://www.sxc.hu/photo/452697
Com isso, quem vai pagar alto é o consumidor final, pois, como todos sabem, os impostos são pagos pelos consumidores, uma vez que vendedores e prestadores de serviço incluem os valores do tributo no preço passado ao consumidor. Fernando Zilveti, professor da FGV-EAESP, comenta, em texto próprio, que quem comanda os preços não são os tributos, e sim o mercado econômico. Sendo assim, os preços que chegam ao consumidor final não irão cair porque o imposto caiu; significa que os importadores lucrarão mais. A queda nos impostos podem chegar a 3%, e a previsão é que isso gere uma nova enxurrada de demandas judiciais por parte dos contribuintes que se sentirem lesados com o imposto indevido que foi cobrado.
O fisco perderá mais receita, deixando de arrecadar milhões de reais aos cofres públicos, sem contar o excesso de demanda no judiciário, que já são sobrecarregados. Resta saber se o STF vai manter a decisão, e caso venha a manter, como o executivo irá reverter esse quadro.
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pis,
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sexta-feira, 12 de abril de 2013
O bom momento do mercado de luxo brasileiro
Os últimos anos mudaram o cenário do mercado brasileiro de consumo. As
pessoas subiram de classe social, experimentaram maior estabilidade financeira
e possibilidade de adquirir produtos e serviços que antes eram intangíveis. É
esse cenário que as marcas de luxo encontram no Brasil atualmente. O varejo
de luxo brasileiro tem se tornado a menina dos olhos das marcas internacionais,
principalmente na cidade de São Paulo, que possui 70% desse mercado. A
estimativa é que o número de consumidores no Brasil chegue a 12 milhões.
Com isso, as marcas têm atingido seus públicos com mais facilidade. Estes são algumas conclusões do seminário “Mercado de luxo e o varejo brasileiro”, realizado pelo Centro de Excelência em Varejo da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). No encontro, palestrantes apresentaram números e estudos desse mercado, tal como o perfil dos consumidores desse segmento e as principais marcas que desembarcam no país. Para Maria Cecília Coutinho de Arruda, economista e professora da FGV-EAESP, as perspectivas para esse mercado de luxo ainda são positivas e tendem a crescer ainda mais, mas as informações desse mercado ainda são dispersas, pouco precisas e diferem muito entre si.
Isso tudo ainda é um reflexo da recente democratização do luxo no país, e esses estudos e números tendem a melhorar com o tempo e com a maior fixação do mercado.
Fonte imagem: http://www.sxc.hu/photo/738110
Com isso, as marcas têm atingido seus públicos com mais facilidade. Estes são algumas conclusões do seminário “Mercado de luxo e o varejo brasileiro”, realizado pelo Centro de Excelência em Varejo da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). No encontro, palestrantes apresentaram números e estudos desse mercado, tal como o perfil dos consumidores desse segmento e as principais marcas que desembarcam no país. Para Maria Cecília Coutinho de Arruda, economista e professora da FGV-EAESP, as perspectivas para esse mercado de luxo ainda são positivas e tendem a crescer ainda mais, mas as informações desse mercado ainda são dispersas, pouco precisas e diferem muito entre si.
Isso tudo ainda é um reflexo da recente democratização do luxo no país, e esses estudos e números tendem a melhorar com o tempo e com a maior fixação do mercado.
Fonte imagem: http://www.sxc.hu/photo/738110
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quarta-feira, 10 de abril de 2013
Professor da FGV-EAESP comenta sobre o mercado de baixa renda no Brasil
Cada vez mais, as empresas multinacionais procuram seu espaço no Brasil.
Com o mercado nacional em plena expansão e a ascensão das classes mais
pobres, as marcas estrangeiras tentam fugir das crises internacionais que
reduzem o ritmo de compra dos consumidores nos Estados Unidos e na Europa.
O professor Edgard Barki, coordenador do curso “Varejo para Baixa Renda” e do Mestrado Profissional em Gestão Internacional, ambos ministrados pela FGV-EAESP, afirma que as multinacionais procuram o Brasil para aprender mais sobre o público de baixa renda, visto que no país existe uma quantidade considerável de pessoas das classes E e D, um mercado ainda pouco explorado da maneira correta. “As grandes empresas multinacionais ainda têm muito pouco conhecimento para desenvolver estratégias para esses mercados”, afirmou o professor. E como não há nada melhor do que conhecer na prática, essas empresas estão cravando seus pés no Brasil.
Barki destaca, ainda, que as empresas precisam mudar seus conceitos para atingir o consumidor com mais eficiência. “É preciso entender que para uma mentalidade de baixa renda, é preciso respeitar alguns valores. É preciso inovar em alguns canais. As empresas precisam ir até as comunidades e criar um relacionamento diferenciado para poder vender mais”, destaca.
Além disso, a comunicação convencional ainda é uma boa opção: “A TV continua sendo inegavelmente forte, mas o boca a boca é extremamente relevante. Não existe um manual. Só é preciso saber que quando se faz uma comunicação a essa classe ela é muito mais alegre e colorida, muito mais espalhafatosa”, concluiu o professor.
Fonte imagem: http://www.freegreatpicture.com/still-life-photo/still-life-30601
O professor Edgard Barki, coordenador do curso “Varejo para Baixa Renda” e do Mestrado Profissional em Gestão Internacional, ambos ministrados pela FGV-EAESP, afirma que as multinacionais procuram o Brasil para aprender mais sobre o público de baixa renda, visto que no país existe uma quantidade considerável de pessoas das classes E e D, um mercado ainda pouco explorado da maneira correta. “As grandes empresas multinacionais ainda têm muito pouco conhecimento para desenvolver estratégias para esses mercados”, afirmou o professor. E como não há nada melhor do que conhecer na prática, essas empresas estão cravando seus pés no Brasil.
Barki destaca, ainda, que as empresas precisam mudar seus conceitos para atingir o consumidor com mais eficiência. “É preciso entender que para uma mentalidade de baixa renda, é preciso respeitar alguns valores. É preciso inovar em alguns canais. As empresas precisam ir até as comunidades e criar um relacionamento diferenciado para poder vender mais”, destaca.
Além disso, a comunicação convencional ainda é uma boa opção: “A TV continua sendo inegavelmente forte, mas o boca a boca é extremamente relevante. Não existe um manual. Só é preciso saber que quando se faz uma comunicação a essa classe ela é muito mais alegre e colorida, muito mais espalhafatosa”, concluiu o professor.
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segunda-feira, 8 de abril de 2013
Economia aquecida impulsiona empreendedores a investir em educação
A educação no Brasil sempre foi preocupante para a economia e para
empreendedores do país. A mão de obra não está qualificada e faltam
profissionais e empreendedores para ocupar cargos importantes na economia.
“O país não vai conseguir crescer sem que haja investimentos em educação”,
afirma o professor da FGV-EAESP, Marcelo Marinho Aidar. Para Aidar, é
preciso investir na base da educação, para ver retorno na economia. “Para
formar engenheiros, é necessário que os estudantes tenham uma boa formação
fundamental”, diz. Até mesmo na formação de empreendedores, a educação tem
papel fundamental para a economia.
A economia impulsiona essa busca por educação. Empreendedores têm oferecido alternativas para a educação convencional. Surgem cursos que ajudam em momentos de economia aquecida e grandes eventos esportivos, como as franquias de idioma, que caíram nas graças dos empreendedores e da economia. Outro tipo de negócio em que os empreendedores estão apostando são aulas extras, que visam aprofundar conhecimentos ou preencher lacunas deixadas pelo sistema convencional de educação. E o mais interessante é que os empreendedores estão encontrando retorno nesse tipo de negócio.
A economia brasileira depende desse investimento em educação mesmo que não aconteça como deveria por parte da política pública e ficamos a mercê de empreendedores que tenham essa visão e invistam nisso. Pelo menos, há essa opção para a economia.
Fonte imagem: http://www.freegreatpicture.com/other/pencil-30330
A economia impulsiona essa busca por educação. Empreendedores têm oferecido alternativas para a educação convencional. Surgem cursos que ajudam em momentos de economia aquecida e grandes eventos esportivos, como as franquias de idioma, que caíram nas graças dos empreendedores e da economia. Outro tipo de negócio em que os empreendedores estão apostando são aulas extras, que visam aprofundar conhecimentos ou preencher lacunas deixadas pelo sistema convencional de educação. E o mais interessante é que os empreendedores estão encontrando retorno nesse tipo de negócio.
A economia brasileira depende desse investimento em educação mesmo que não aconteça como deveria por parte da política pública e ficamos a mercê de empreendedores que tenham essa visão e invistam nisso. Pelo menos, há essa opção para a economia.
Fonte imagem: http://www.freegreatpicture.com/other/pencil-30330
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Senso de humor é competência chave
Algumas características são consideradas diferencias quando se procura um
candidato em um processo seletivo. Foco no resultado, capacidade analítica e
de execução e competência para estabelecer relações estão entre elas. Porém,
ultimamente, existe uma qualidade que tem se mostrado muito satisfatória e é
apontada como um diferencial entre headhunters. Trata-se do senso de humor.
Não estamos falando de piadismo barato, deboche agressivo, nem nada disso.
O humor é uma demonstração de inteligência emocional, ajuda a melhorar o ambiente de trabalho e aproximar relações. Trata-se de sagacidade e leitura rápida de contexto.
O professor Luiz Carlos Cabrera, da Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), diz, em texto próprio, que senso de humor é uma competência eterna, que se desenvolve ao longo da vida do indivíduo. O bom humor significa que a pessoa está balanceada, equilibrada com sentimentos e opiniões alinhados. E mais, se a pessoa está de bom humor no ambiente de trabalho, significa que ela gosta do que está fazendo. Senso de humor funciona para facilitar relações, diminuir resistência e abre portas.
O humor é uma demonstração de inteligência emocional, ajuda a melhorar o ambiente de trabalho e aproximar relações. Trata-se de sagacidade e leitura rápida de contexto.
O professor Luiz Carlos Cabrera, da Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), diz, em texto próprio, que senso de humor é uma competência eterna, que se desenvolve ao longo da vida do indivíduo. O bom humor significa que a pessoa está balanceada, equilibrada com sentimentos e opiniões alinhados. E mais, se a pessoa está de bom humor no ambiente de trabalho, significa que ela gosta do que está fazendo. Senso de humor funciona para facilitar relações, diminuir resistência e abre portas.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Índice de bem-estar brasileiro
A Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP)
fará um estudo, em parceria com o Movimento Mais Feliz e a rede social
MyFunCity, para descobrir o Índice de Bem-Estar do povo brasileiro. O
Well Being Brazil (WBB) que é coordenado pelas três instituições citadas
acima, pretende fazer esse índice através de diversas etapas, para conhecer os
resultados em dezembro.
A primeira etapa para elaboração começou mês passado, em um debate interno na EAESP, para definir a modelagem estatística do questionário que será aplicado. Além disso, há um site da WBB (www.wbbindex.org/site/), no qual existe uma área específica para receber sugestões e análises do público. Numa das etapas seguintes, vai acontecer a coleta de dados, tanto virtualmente como pessoalmente.
Esse índice pretende ir além do já existente Felicidade Interna Bruta (FIB), que calcula a riqueza das regiões com base em Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)."Os indicadores já existentes, como o FIB, são bons, mas nenhum deles consegue responder plenamente o que nós queremos saber: o que realmente é um fator de bem-estar para o brasileiro. E nós entendemos que só existe um caminho para isso que é perguntar ao cidadão", afirma Fabio Gallo, professor da FGV-EAESP que participa do desenvolvimento do estudo.
Serão, ao todo, 10 indicadores, entre eles, transporte e mobilidade, profissão e dinheiro, consumo, entre outros. A iniciativa pretende impulsionar avanços tanto para iniciativa pública, como para a privada. A rede social MyFunCity será o canal para atingir o público onde ele estiver, fazendo um levantamento de dados através de pesquisas interativas.
A primeira etapa para elaboração começou mês passado, em um debate interno na EAESP, para definir a modelagem estatística do questionário que será aplicado. Além disso, há um site da WBB (www.wbbindex.org/site/), no qual existe uma área específica para receber sugestões e análises do público. Numa das etapas seguintes, vai acontecer a coleta de dados, tanto virtualmente como pessoalmente.
Esse índice pretende ir além do já existente Felicidade Interna Bruta (FIB), que calcula a riqueza das regiões com base em Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)."Os indicadores já existentes, como o FIB, são bons, mas nenhum deles consegue responder plenamente o que nós queremos saber: o que realmente é um fator de bem-estar para o brasileiro. E nós entendemos que só existe um caminho para isso que é perguntar ao cidadão", afirma Fabio Gallo, professor da FGV-EAESP que participa do desenvolvimento do estudo.
Serão, ao todo, 10 indicadores, entre eles, transporte e mobilidade, profissão e dinheiro, consumo, entre outros. A iniciativa pretende impulsionar avanços tanto para iniciativa pública, como para a privada. A rede social MyFunCity será o canal para atingir o público onde ele estiver, fazendo um levantamento de dados através de pesquisas interativas.
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segunda-feira, 1 de abril de 2013
Negócios Lucrativos
Crescem as oportunidades para novos negócios no Brasil. Desde 2006, o
crescimento do segmento de startups tem uma média de 7,2% por ano. Em
2010, foram 617 mil novo negócios registrados. E esses números só crescem
de lá pra cá. Isso acontece com muita frequência também pela entrada de muito
capital estrangeiro no mercado brasileiro, impulsionado pelas crises da Europa
e Estados Unidos e pelo crescimento do mercado brasileiro.
Na Campus Party 2013, evento que reúne os principais negócios online do país, foi divulgado que US$ 850 milhões foram investidos em empresas do setor de tecnologia em 2012. Em um estudo elaborado pela FGV-EAESP foi apontado que 50% do capital investido em fundos de private equity brasileiros vem de origem estrangeira.
A tendência é crescer mais ainda esse investimento, mais uma prova que o Brasil está na mira do resto do mundo, economicamente falando.
Na Campus Party 2013, evento que reúne os principais negócios online do país, foi divulgado que US$ 850 milhões foram investidos em empresas do setor de tecnologia em 2012. Em um estudo elaborado pela FGV-EAESP foi apontado que 50% do capital investido em fundos de private equity brasileiros vem de origem estrangeira.
A tendência é crescer mais ainda esse investimento, mais uma prova que o Brasil está na mira do resto do mundo, economicamente falando.
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